Pesquisar

Controlar o estoque de uma empresa é sempre um grande desafio, não importa o porte do negócio. E qualquer erro pode acarretar situações críticas e sérios impactos financeiros. Para evitar que essa situação desagradável, separamos aqui algumas dicas de controle de estoque.

Antes de começar, precisamos deixar uma informação bem clara. Toda empresa que trabalha com vendas, seja ela pequena, média ou grande, precisa ter um boa gestão de controle de estoque.

A falta desse controle afeta não somente a parte logística, como também pode gerar equívocos para a área de venda e prejuízo financeiro.

Por isso, separamos aqui os 5 erros mais comuns na gestão de estoque de uma empresa e que você nunca deve cometer. Avalie cada uma delas e analise se é a sua realidade. Caso identifique algum erro que está cometendo, esteja pronto para solucionar o problema!

Deixar o inventário desatualizado e não ter controle sobre o tempo de entrada e saída dos produtos

Fazer o inventário de estoque é ter o controle da quantidade total de produtos em estoque e saber o valor somado de capital aos itens. Estejam eles em ambiente interno ou armazenados junto aos fornecedores.

Não realizar, periodicamente, este inventário pode resultar no fracasso da sua empresa. E não é exagero!

A falta de controle em relação aos produtos disponíveis para a comercialização pode acarretar uma visão distorcida do estoque. Como consequência, levar a compras desnecessárias ou a perda de uma venda por não possuir determinado item armazenado.

Quando o inventário é realizado adequadamente, é possível saber quando determinado item entrou no seu estoque e, quanto tempo, em média, levou para sair. Essas informações revelam o ciclo de vida dos produtos, ditando quais possuem menos saída e quais precisam de reposição constante. Além disso, permite identificar a necessidade de providenciar ações efetivas para fazer o estoque girar.

Ter um inventário atualizado também ajuda a saber quanto do capital de giro de está comprometido e quanto está disponível para quitar os compromissos rotineiros.

Não integrar o estoque com o setor comercial e de compras

A falta de comunicação e integração entre os setores prejudica o controle de estoque, consequentemente, o planejamento de compras.

Sem uma visão clara sobre o volume de vendas e demanda de cada produto fica difícil providenciar o reabastecimento para atender a procura. Ou mesmo identificar a necessidade de suspender a compra de determinado item, por excesso em estoque.

O trabalho integrado permite maior eficiência na previsão de demanda, controle de sazonalidade e gestão de compras. Contribuindo significativamente para a redução de despesas e prejuízos.

Desorganização e falta de categorização dos produtos

A bagunça atrapalha o controle acurado dos produtos do estoque, além de dificultar encontrar determinado item, atrapalhando a logística.

Por isso, uma das principais dicas de controle de estoque é: mantenha o local bem arrumado. E, de preferência, faça a categorização dos produtos.

Comece separando os produtos por áreas. Dentro de cada área, organize os itens de forma mais específica. E, para tornar o ambiente ainda mais organizado e prático, crie um mapa da área de estoque, com as especificações do que será encontrado em cada local. 

Fazer controle de estoque manual

Apesar de toda tecnologia que temos hoje a nosso dispor, ainda é muito comum encontrar empresas que realizam a gestão de estoque de forma manual. Especialmente em pequenas e médias empresas

O problema é que cadernos de anotações, agenda e planilhas são métodos que aumentam, consideravelmente, as chances de acontecer equívocos no registro ou uma perda de dado.

Hoje em dia, existem diversas opções de software de gestão e plataformas digitais que automatiza o controle de estoque, deixando os dados acessíveis para todas as áreas. Alguns, inclusive são gratuitos.

Apostar na tecnologia permite maior agilidade, segurança e assertividade no processo.

Falta de segurança

O estoque é um local que armazena não somente os produtos empilhados, como abriga praticamente todo o capital da empresa. Apesar disso, investir em uma sistema de segurança para o estoque é uma prática bastante negligenciada.

Em decorrência deste erro, roubos, furtos ou acidentes podem gerar enormes prejuízos para o negócio.

Uma das formas de contornar o problema é instalar câmeras de segurança para monitorar a área. Ou mesmo restringir o acesso apenas para profissionais autorizados e treinados. 

Lembre-se que o estoque é o coração do seu negócio se ele não for bem cuidado, poderá acarretar problemas graves. Desde o atraso no pagamento de fornecedores, atendimento ruim ao cliente à dificuldade de aumentar o lucro.

Colocando essas dicas de controle de estoque em prática sua empresa conseguirá atingir uma lucratividade cada vez maior em suas atividades!

Ficou com alguma dúvida? Deixe o seu comentário!

Algumas dicas para controle de estoque são sempre bem-vindas, não é mesmo? Saber categorizar os clientes e os produtos, por exemplo, traz uma grande facilidade para a gestão do negócio, que pode evitar desperdícios mais facilmente, bem como a falta de produtos importantes!

Por isso nós, da Scont, preparamos algumas dicas sobre a CURVA ABC e como organizar seu estoque de uma maneira muito mais profissional!

Essas dicas para controle de estoque vão transformar a rotina do seu negócio para sempre

Você precisa conhecer os seus clientes para que as dicas para controle de estoque funcionem com excelência. 

Para isso, analise o perfil de consumo dos seus clientes e separe-os por grupos, sendo que o grupo A estão as galinhas dos ovos de ouro, por assim dizer. São os clientes que mais geram receita para a sua empresa e, normalmente, não estão em grande número.

O Grupo B está num estágio intermediário. São clientes importantes para sua empresa, mas não trazem tanto lucro quanto os do Grupo A.

Já o Grupo C costuma aparecer em maiores quantidades. Eles não rendem muito dinheiro à sua empresa, mas estão em grande número e isso faz compensar.

A ideia é construir estratégias de relacionamento e marketing que façam com que os clientes passem a pertencer aos grupos mais importantes. Ou seja, quem está no C vai para o B e quem está no B vai para o A.

E na gestão do seu estoque, os produtos também serão categorizados de acordo com a sua importância.

Categorizando o estoque

Classe A

É o agrupamento de uma pequena porcentagem de itens, responsável por uma grande parcela da receita bruta ou lucro da empresa. Cada empresa possui seu percentual específico, mas, normalmente, apenas estão classificados nesse grupo até 20% dos itens. Esses itens são responsáveis por 80% do faturamento da empresa;

Classe B

Essa classe conta com 30% dos itens categorizados e costuma representar 15% das vendas da empresa. Ou seja, ficam com um percentual intermediário de importância para a gestão.

Classe C

Representa a maior parte dos itens, algo em torno de 50%, mas possui pouca representatividade para as receitas da empresa, ficando com apenas 5%.

Quando você separar os produtos de acordo com essas categorias, ficará muito mais fácil determinar quais itens precisam ser comprados em maior quantidade ou frequência. Será preciso investigar a sazonalidade dos produtos, quais são perecíveis e quais não são e formas de incentivar o consumo dos produtos da sua loja.

Também vale a pena analisar o estoque e compreender se existem produtos que ocupam espaço, não tem praticamente nenhuma saída e não trazem lucro algum para o negócio. Nesse caso, pode ser melhor desistir de vendê-los e focar no que realmente importa. Mas, lembre-se: é preciso levar a clientela em consideração! Você não quer deixar seus clientes insatisfeitos por não encontrarem determinado produto na sua loja, certo? Isso os levaria direto aos seus concorrentes.

Montando a análise

Para montar a análise é necessário montar uma tabela com a participação de cada item na receita total da empresa, assim cria os critérios de avaliação. Por exemplo, quais itens representam 80% da receita, os 15% e os últimos 5%. Na maioria dos casos, uma parte menor da causa corresponde a uma parte maior dos efeitos.

Neste caso, normalmente, os primeiros 20% dos itens da lista serão responsáveis por aproximadamente 80% da margem de lucro da empresa. Para uma empresa com uma lista de ações de 100 itens diferentes, isto significa que devemos prestar mais atenção para os 20 itens que vão ser responsáveis pela lucratividade.

Os próximos 40% dos itens, vão, geralmente, representar 15% de lucratividade. Estes podem ter uma atenção geral da empresa mais reduzida, se comparados aos anteriores. Porém, exigem uma boa análise por parte dos planejadores.

Os 40% últimos, onde existe pouco giro e pouca margem, são responsáveis por apenas 5% da lucratividade  e podem ser gerenciados com um nível mais baixo de atenção.

Agora, no que tange à contabilidade, questões fiscais e tributárias, conte com a Scont! A Scont é uma contabilidade em Brasília. Somos especializados em ajudar empresários como você a conquistarem o objetivo de começar um negócio. Entre em contato conosco e vamos, juntos, analisar as possibilidades para você obter sucesso na sua nova jornada!